Museu da Diversidade Sexual realizou palestra virtual sobre política de gestão de acervo

Postado em: 21 de fevereiro de 2022 | Conexões

No dia 24 de fevereiro, das 10h às 11h30, aconteceu a palestra “Museu da Diversidade Sexual: Política de Gestão de Acervo e a garantia do interesse público”, realizada de forma virtual, em parceria com o Sistema Estadual de Museus de São Paulo (SISEM-SP), instância da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado.

Em instituições museológicas, a Política de gestão de acervo é um documento essencial para a estruturação institucional. É este documento que irá estabelecer as bases e diretrizes de cada museu com relação à preservação, salvaguarda, documentação, pesquisa e comunicação dos acervos museológico, arquivístico e bibliográfico.

O Museu da Diversidade Sexual, primeiro museu da América Latina dedicado à comunidade LGBTQIA+, concebeu sua primeira Política de Gestão de Acervos de 2020 a 2021.

A palestra apresentou reflexões sobre a importância desse documento no âmbito das instituições museológicas, bem como do processo de concepção da Política do Museu da Diversidade Sexual. Com o evento, pretendeu-se também que a atividade fosse um primeiro canal de escuta da instituição visando a revisão desse documento.

O público-alvo foram profissionais e pesquisadores do campo museológico e comunidade LGBTQIA+. O intuito foi aproximar e fomentar o interesse dos participantes das discussões em torno da reestruturação museológica do MDS, em especial sobre a revisão da atual Política de Gestão de Acervos da instituição. 

Programação

Abertura foi feita por Leonardo Vieira (MDS/Instituto Odeon), que falou sobre o início da gestão do Instituto Odeon no MDS e da importância de uma Política de Gestão de Acervos em museus.

Em seguida, Thainá Castro (UFSC) falou sobre o processo de concepção da atual Política de Gestão de Acervos do MDS. Depois, Tayna da Silva Rio (UPPM/SEC) abordou a percepção da UPPM/SEC com relação à política de gestão de acervos. Após as apresentação, foi aberta a sessão de discussão entre os participantes.

Convidados

Leonardo Vieira

Historiador, museólogo (COREM 4R 341 II) e produtor cultural. Bacharel em História (FFLCH/USP) e Mestre em Museologia (PPGMus/USP), coordena o Setor de Museologia e Acervo do Museu da Diversidade Sexual do Estado de São Paulo.

Desenvolve projetos culturais, trabalhos técnicos e pesquisas relacionadas à gestão de acervos museológicos, formação em museologia, patrimônio e memória LGBT e processos curatoriais. Também desenvolve projetos ligados à memória, cultura e patrimônio em bairros da zona leste da cidade de São Paulo por meio do Coletivo Memória & Resistência. É membro da Rede LGBT de Memória e Museologia e do Grupo Pro-Musas – Pesquisa e Projetos Museológicos.

Tayna Rios

Especialista em História, Sociedade e Cultura pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Graduada em História pelo Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas e técnica em museologia formada pela ETEC Parque da Juventude. Atuou no Sistema Estadual de Museus (SISEM-SP), foi docente na ETEC Parque da Juventude na área de História e Museologia.

Tem experiência na área de gestão de acervos museológicos, bibliográficos e arquivísticos, em gestão de banco de dados, em pesquisa e produção cultural. Atualmente, é assessora técnica de coordenação na Unidade de Preservação do Patrimônio Museológico na Secretaria de Cultura e Economia Criativa, sendo a responsável pelo Comitê de Política de Acervos. Atua nas áreas de Pesquisa, Documentação e Gestão de acervos, Museus, Museologia, Cultura Material,  História e Linguagens e História do Brasil.

Thainá Castro

Graduou-se em Museologia pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (2010), mestre em Memória Social pela mesma instituição (2012) e doutora em História pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2017).

Professora adjunta da Coordenadoria Especial de Museologia da UFSC (2013). Coordena o curso de graduação em Museologia (2018-2020/2021-2023). Tem experiência na área de Museologia e gestão de acervos, tendo coordenado projetos de políticas de acervos e desenvolvimento de metodologias.  Atua com teorias e montagens de exposições, especificamente as narrativas e metodologias expográficas.


Fonte: Museu da Diversidade Sexual

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