Museologia LGBTQIA+: Diálogo e experiências entre museus e comunidades

O Sistema Estadual de Museus de São Paulo (SISEM-SP), o Museu da Diversidade Sexual (MDS) e a Rede LGBTQIA+ de Memória e Museologia Social realizam a segunda edição do curso virtual “Museologia LGBTQIA+: Diálogo e experiências entre museus e comunidades” no dia 23 de novembro das 19h às 21h. Promovido por meio do Programa Conexões Museus, o curso virtual é aberto para profissionais, pesquisadores e estudantes de todo o território nacional.

Com o objetivo de apresentar as principais diretrizes e discussões que estruturam o propósito e a prática da Museologia LGBTQIAP+, este curso abordará conceitos e compreensões sobre gênero e sexualidade; os direitos das comunidades LGBTQIA+ garantidos pela legislação brasileira; bem como experiências comunitárias e institucionais desenvolvidas recentemente em diferentes regiões do país.

A Museologia LGBTQIA+ é afirmativa e interseccional que reconhece e valoriza processos museológicos desenvolvidos pelas comunidades dissidentes do padrão cisheteronormativo sobre suas referências culturais, patrimônios e memórias sociais.

O curso será conduzido por Leonardo Vieira, atual coordenador do Núcleo de Museologia e Acervo do Museu da Diversidade Sexual, e Caio Tedesco, Aires e Tony Boita.

A primeira edição do curso contou com mais de 200 pessoas inscritas.

Minibios:

Leonardo Vieira: Historiador e Museólogo (COREM 4R 341 II), encontra-se atualmente na coordenação do Núcleo de Museologia e Acervo do Museu da Diversidade Sexual do Estado de São Paulo, gerido pelo Instituto Odeon. É membro da Rede LGBTQIA+ de Memória e Museologia Social.

Aires: Travesti, Licenciada em Teatro pela Universidade Federal do Ceará, vem desenvolvendo trabalhos como educadora, artista visual, produtora cultural e curadora independente. atualmente trabalha no Museu da Imagem e som do Ceará onde É arte educadora e uma das idealizadoras e curadoras do programa de ação educativa e difusão” Trair o CIStema, que tem como objetivo a promoção de criações artísticas, ações educativas e de pesquisa desenvolvidas por pessoas trans, travestis e não bináries.

Caio de Souza Tedesco: Doutorando em História na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGH/UFRGS), mestre (2022) e licenciado (2019) em História pela mesma Universidade. É transativista, curador, professor de história e pesquisador. Integra: o CLOSE – Centro de Referência da História LGBTQIAP+ do Rio Grande do Sul (@close.historia); o GENHI – Grupo de Estudos e Pesquisa de Gênero e História do IFCH/UFRGS; a Rede de Historiadores(as) LGBTQIAP+; a Rede LGBT de Memória e Museologia Social; e o Coletivo Homens Trans em Ação (HTA). Pronomes: ele/dele.

Tony Boita: Museólogo e Psicanalista. É Doutor em Comunicação, Mestre em Antropologia e Bacharel em Museologia. É especialista em Gestão Cultural e Psicanálise. Participa e desenvolve projetos de ensino, pesquisa e extensão relacionados a populações vulneráveis brasileiras desde 2011. É editor da Revista Memórias LGBTQIA+ e articulador da Rede LGBTQIA+ de Memória e Museologia Social.

SERVIÇO

Data: 23/11
Horário: 19h às 21h
Modalidade: Virtual – Transmissão pelo Yotutube do Museu da Diversidade Sexual (https://www.youtube.com/@MuseudaDiversidadeSexual)
Inscrições: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScK_JNMSvOjJ6LG1p2-bMFrvXOSF5rONy6SYnu3qx2YCiZOzw/viewform

Sobre o MDS

O Museu da Diversidade Sexual (MDS) é uma instituição do Governo do Estado de São Paulo ligada à Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, sendo o primeiro equipamento cultural da América Latina relacionado à Memória e Estudos da Diversidade Sexual.

A instituição é destinada à memória, arte, cultura, acolhimento, valorização da vida, agenciamento e desenvolvimento de pesquisas envolvendo a comunidade LGBTQIAPN+ (contemplando a diversidade de siglas que constituem hoje o MDS) e seu reconhecimento pela sociedade brasileira. Trata-se de um museu que nasce e vive a partir do diálogo com movimentos sociais LGBTQIAPN+, que se propõe a discutir a diversidade sexual e tem, em sua trajetória, a luta pela dignidade humana e a promoção por direitos, atuando como um aparelho cultural para fins de transformação social.

Atualmente, o MDS passa por uma reforma de ampliação da sua sede, na estação República do metrô, em São Paulo. Com isso, a unidade terá melhor infraestrutura para abrigar exposições, mostras e demais ações educativas do Museu, alcançando um público ainda maior.

Sobre o Instituto Odeon

Atualmente o Museu da Diversidade Sexual é gerido pelo Instituto Odeon, uma organização social que tem como missão promover gestão e produção cultural e artística de excelência, em diálogo com a educação, agregando valor público para a sociedade. O Instituto Odeon existe para trazer mais cultura para as cidades e mais arte para as pessoas. Quer transformar a percepção do público sobre museus e eventos culturais, trabalhando em direção a um país que promove a expressão da arte, expande o acesso ao que é produzido e leva a sério seu legado cultural.

Assessoria de imprensa – Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo

Museologia LGBTQIA+: Diálogo e experiências entre museus e comunidades

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